quarta-feira, outubro 25, 2006

Sonhei...

Estava eu na fila de mais uma sessão do Festival de cinema conversando.
Que todos os meus filmes são histórias de mulheres.
Com exceção dos “tapa buracos” entre as sessões escolhidas, com exceção de um realmente.
Dizendo não entender como pode alguém não priorizar o amor de uma mulher?
Uma mulher (senhora, mãe. Avó e ect...) disse ter amado muitos homens. Mas só ter descoberto o amor verdadeiro com o nascimento da neta. Por ser uma amor desprovido de responsabilidade, troca, “querer comer” – a tal posse.
Não sou de tantos amores, porém sei que.
Posse, um sentimento de aprisionamento.
Amor, um sentimento de liberdade.
Inversão de sentimentos.
“Seu corpo lhe pertence”. Ensinou o feminismo.
“O maior prazer é dar prazer ao outro”.Diz a Rita Lee.
“Saber amar é querer o bem do outro”. Falou Arthur Távola.
Dormir pensando nisso. Sonhei “Highlander”.
Acho que pesadelo e não sonho. Por dois motivos:
Primeiro meu coração não suportaria vê-la todos os dias.
Depois da Soundtrack Super-Heróis.
O que era platônico tornou-se desejo.
Viu! O deu vê-la dançando bem demais!

Segundo ela tinha alisado seus, meus cachinhos!
Meus cabelos cacheadinhos!
Justamente uma das qualidades que faz dela única, musa.
Entre as mulheres. Foi pesadelo!
Foi pesadelo. Meu coração não suportaria.
Justamente ele que diz:
“Pode controlar todo seu corpo.
Até dissimular o seu olhar, quando ela aparece.
Nesse caso, tenho vontade própria, sou todinho dela.
A alegria que sinto por ela existir.
Por ela está bem.
Por ela ser feliz, mesmo vivendo em Dogville.
Por ela fazer cinema.
Por ela ser cineasta.
Por ela gostar de carnaval de rua.
Por ela adorar um bloco.
Por ela ter dito – Se não é amor o que é então?”

Dizem que é obsessão.
Dizem que é loucura.
O que é a paixão, se não uma obsessão.
O que é o amor, se não uma loucura.
De querer bem ao outro mais do que a si mesmo?

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