terça-feira, outubro 24, 2006

“Les Filles du Botaniste”

Por que os melhores filmes de amor neste momento são entre mulheres de etnia oriental?
Por que elas são meigas, doces, serenas, servis e até submissas?
Se não admiro mulheres submissas, como gosto tanto de filmes entre mulheres de olhos puxadinhos?
Será que o mercado se abriu para eles?
Será que o oriente se liberou e está mais tolerante com a diferença?
O que me surpreendeu, foi ir ver um filme de amor. Pela sinopse do jornal.Chegando lá, ser uma história de amor entre duas mulheres.
Pelo que vejo cada uma das histórias é mais linda que a outra. Os silêncios, o calar, o contemplar. Mesmo quando o cenário não é o oriente como em “Livrando a cara”, uma pseudocomédia, com uma história de amor surpreendente.
Ou como “Les filles du botaniste”.
Que quando percebi, quando dei por mim, estava ela na maior contemplação dizendo: “Como é linda”. “Como é bom, estar aqui com você”.
Lugar comum podem dizer, mas com um porém.
Um que de contemplação que nem uma outra cinematografia ousa, sem parecer enfadonho. Assim como “Casa vazia”, “O arco” e “Primavera, verão, outono, inverno, primavera...” e ect.
Mas a visão do corpo feminino no imaginário de outra mulher é algo misteriosamente sublime. Sentimentalmente superior a qualquer visão do corpo de mulher.
Sem esquecer a contenção de sentimentos que os orientais possuem. As mulheres orientais são campeãs.
Amei, amei, amei.... LesFilles du Botaniste.
















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