quinta-feira, outubro 25, 2007

Medo da felicidade...

O psiquiatra Flavio Gikovate concedeu uma entrevista à jornalista na Marília Gabriela em sem programa na GNT e assim como ela, também me impressionei quando ele disse que todos nos temos medos da felicidade, inclusive eu, disse o entrevistado.

E demonstramos isso de varias formas continuou ele. Geralmente quando nos acontece algo de bom, a maioria das pessoas comemora e bebe para comemorar, euforia. E geralmente acaba fazendo coisas que não faria sem a bebida. Eu tomo um calmante e vou dormir. Para preservar o maximo. As pessoas têm superstição quando estão passando por um momento de felicidade, batem na madeira e até se benzem quando estão falando, dessa fase que estão passando. E acabam por medo dela, acabando com a felicidade.

Assim como a repórter fique me perguntando, como ter medo da felicidade?
Como alguém pode querer sair da felicidade?
Acabar com essa fase?
Onde está esse período na minha realidade?
Onde está meu medo da felicidade?

Conheci uma garota na Maratona.
Amiga, da amiga da comunidade.
Nós nem nos falamos muito no dia da Maratona.
Mas ela me dava uma atenção no orkut, sempre ele, que me impressionava.
Gostava muito disso, e comecei a ficar preocupado.
Se fosse minha amiga.
Namorada de amiga, tudo bem! Mas do nada, aquela mulher começou a ser muito atenciosa comigo.
Uma amiga disse, você é carente de atenção por que? Sua mãe é toda “cuidados” contigo.
Sou, eu e Ana Carolina não se importamos de dizer.
Respondi a ela, que é como diz o Jay Vaquer numa de suas mais recentes músicas,” achava que seus pais gostavam mais do irmão”.
Nós praticamente já tínhamos até hora para se enviar scrap, depois das 22hs.
Chega um dia, que se espera tanto chegar essa hora, sonhasse e viajasse.
Até o dia que estava tão bom, que pelo medo de perder, acabei falando com ela para pararmos de nos correspondermos via orkut, quase que com hora marcada.

Estava tão bom aquilo, que só pensava no dia que ela não fosse escrever mais. No dia que fosse esperar um scrap seu, e não encontraria. Então antes que isso tudo viesse a acontecer, pedi a ela que parasse com aquilo. Tanto, tanto, que acabei tirando ela de add, pois nem conseguia ver sua foto no orkut. Só pensava na falta que aqueles momentos iriam me fazer.

Então quando se passa por um momento, uma fase de euforia, de prazer e satisfação. E se acaba com esse período, antes que o sofrimento venha com perda do mesmo. O nome desse sentimento é “medo da felicidade”.

Que idiota nos somos então. Ao invés de vivermos os bons momentos e esticá-los o maior espaço de tempo possível. Damos cabo dele, pelo simples medo de perdê-lo.

Quem sabe agora com a consciência de tal atitude, possa ao menos rever esse movimento daqui para frente.

Todas as entrevistas de Flavio Gikovate aprendo no mínimo algo novo. Imagine quão privilegio deve ser analisado por ele. Que venham mais entrevistas.

quarta-feira, outubro 17, 2007

A Maldição da Flor da Paixão...



Filme "A Maldição da FLor Dourada"

Gente que ama apaixonada.
Gente apaixonada possessiva.

Gente apaixona indiferente.
Gente diferentemente apaixonada.

Todos possuem uma espécie de sentimento.
Todos colocam esse seu sentimento em primeiro lugar.
Sem se importar se o objeto de sentimento deseja esse lugar.
Ninguém se encontra bem onde está.
Tantos segredos, tantas mentiras e ninguém satisfeito com o lugar que está!
Gente apaixonada. Só sentimento. Paixão!

***Gong Li, só mostrou interpretando a imperatriz que está no patamar das maiores atrizes do cinema mundial no momento.

quinta-feira, outubro 11, 2007

Revendo “Memórias de uma gueixa”.

Lembrar do amor que tive, não realizado.
Sentimento que parece sem fim.
Com tantas historias de desencontros nesse Festival.
Necessitei ver uma das poucas batalhas onde o amor é vencedor.
Dessa vitória, já tinha eu esquecido.
Só me lembro do “Feitiço de Áquila”.
Já disseram que o amor sentido não realizado é amor eternizado.
Fico com as palavras do filme:
>>>“O coração morre lentamente perdendo as esperanças como folhas.
Até que, um dia, nada resta.
Nenhuma esperança.
Não resta nada.
Ela se pinta para esconder o rosto.
Seus olhos são águas profundas.
Gueixas não têm desejos.
Gueixas não têm sentimentos.
A gueixa é uma artista de um mundo flutuante.
Ela dança. Ela canta. Ela o entretém.
Como ele quiser.
O resto é escuridão.
O resto é segredo.”

“Não podemos pedir ao sol, mais sol
Ou a chuva, menos chuva.
Para os homens, as gueixas são apenas meias-esposas.
Somos as esposas da noite.
Mesmo assim, conhecer a bondade...
Depois de tanta maldade...
Ver que a menina mais corajosa do que ela imaginava...
Teria suas preces atendidas...
Isso não é o que chamamos de felicidade?
Afinal estas não são as memórias de uma imperatriz, nem de uma rainha.
Estas são memórias de um outro tipo.”

terça-feira, outubro 09, 2007

Momentos...


Musa do meu festival
Dona desse carnaval...

Roubou minha concentração na primeira fila.
Roubou meu querer nesse momento.
Roubou a heroína em todas as cenas.
Roubou a protagonista de todos os meus filmes.

Ah!Sua pele branca, seus cabelos negros.
Ah!Seu jeito de arrumar seus cabelos quando preso para um lado.
Ah!Seu contraste de cores no vestir, com o preto sempre presente.
Ah!Seu encolhimento de frio na sala de projeção.
Ah!Seus óculos fashion na hora de começo da ilusão.
Ah!Aquele sorriso que faz em filmes pensar, sonhar, viajar...

Com quem se quer algemar-se em a “Felicidade”.
Por quem se quer o tempo parar como em “Cashback”.
Por quem se quer esperar a vida inteira como em “O Nó”.
Por quem se quer morrer de amor como em “Lust, Caution.”
Musa do meu festival
Dona desse carnaval...



...Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores...










domingo, outubro 07, 2007

Miragem ou coisa de muito querer...

Da fila na entrada para comprar passaporte.
A saída da sessão de Lust Caution...
Você foi inesquecível!
Musa do meu Festival!
Te adoro...
Para sempre...
Demais...
Até daqui a pouco...
Jamais nunca mais...
Te adoro...

Antes da Maratona acho que só eu vi você...

terça-feira, outubro 02, 2007

COMO SE FOSSE

Quero provar do seu veneno mais ácido
Como se fosse doce
Quero esperar por cada momento
Como se fosse o último
Quero vencer a guerra
Como se fosse herói
Quero viver a sua alegria
Como se fosse a minha
Quero viver intensamente
Como se fosse fácil
Quero deixar registrado
Como se fosse poesia
Quero que sirva de exemplo
Como se fosse uma lição
E quero que seja eterno
Como se fosse paixão.




Dane-se o amor-próprio.
Dane-se a auto-estima.
Para se amar, a que se alcançar à alma adolescente.
Querer, ser o outro a cada vão momento.
Parabéns Clarisse.
Clarisse Azevedo
Escola Bretanha
(Magazine do O Globo - 02/10/2007)