Amizades se perdem.
Somem, no telefonema que não
podia ter faltado
ou, no perdão, que não pedimos há
mais tempo.
Adormecem no esquecimento da
distância
ou morre, na traição do golpe
inesperado.
Não se iluda: há sempre menos
Amigos do que se pensar ter
e nem todos são tão verdadeiros
assim.
Amizades não trazem o desespero
do amor,
mas a agonia da dor lenta e
silenciosa.
Amizades às vezes se envenenam,
tanto no gesto impensando quanto
na frase errada.
E não se surpreenda se, com toda a
sua complacência,
for mais difícil perdoar um amigo
do que um agressor,
porque sempre se exige mais a
quem mais se dá.
Amigos muitas vezes nos fazem
surpresas
e não se pode dizer que sejam
todas agradáveis.
E, se de repente eles se apartam de
nossas vidas
sem qualquer satisfação ou uma
despedida sequer,
só nos resta aceitar a verdade
de que os amigos nem sempre são
pra sempre.
José Henrique Calazans de Souza,
20 anos.
Magazine – 10/10/2006
Um comentário:
Se é de verdade, se é verdadeira, se é realmente verdadeira, não se acaba!
A amizade, quando verdadeira, realmente de verdade, não há de se acabar assim, feito farelo de biscoito!
Há de ser como rocha, que dura eternidades!
Beijos,
Annoka!
:)
Postar um comentário