terça-feira, outubro 31, 2006

ROSAS


Rosas
Ana Carolina
Composição: Antonio Villeroy

Você pode me ver do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço pra te contrariar
De tantas mil maneiras que eu posso ser
Uma delas estou certa que vai te agradar

Porque eu sou feita pro amor da cabeça aos pés
E não faço outra coisa do que me doar
Se causei alguma dor não foi por querer
Nunca tive a intenção de te machucar

Porque eu gosto é de rosas e rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete me deixam nervosa
Toda mulher gosta de rosas e rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas mas sempre são rosas

Se o meu santo por acaso não bater com o teu
Eu retomo o meu caminho e nada a declarar
Meia culpa cada um que vá cuidar do seu
Se for só um arranhão não vou nem soprar

Porque eu sou feita pro amor da cabeça aos pés
E não faço outra coisa do que me doar
Se causei alguma dor não foi por querer
Nunca tive a intenção de te machucar

Porque eu gosto é de rosas e rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete me deixam nervosa
Toda mulher gosta de rosas e rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas mas sempre são rosas

segunda-feira, outubro 30, 2006

Tantos cofrinhos, cofrinhos tantos...

"Pagar" cofrinho, cofrinhos tantos...
Brasileiros e estrangeiros.
Latinos, americanos, francês.
A gosto do freguês.

"Pagar" cofrinho, cofrinhos tantos...
Magrinhos e gordinhos.
Fofinhos, definidos, sarados.
A desejo dos malhados.
"Pagar" cofrinho, cofrinhos tantos...
Branquinhos e negros.
Morenos, louros, dourados.
Que será dos prateados

"Pagar" cofrinho, cofrinhos tantos...
Tatuados e com piercings.
Escondidos, cobiçados, mostrados.
Nunca tanto contemplados.

Meu senhor do reguinho!
Arranje um cofrinho!
Todinho pra mim!

domingo, outubro 29, 2006

Imagine Eu e Você?

Imagine Eu e Você?
Imagine Eu e Você.
Imagine Eu e Você!



Quando as mãos delas se encontram, pela primeira vez.
Quando uma afasta o cabelo da outra e faz carinho na fronte.
Quando uma pede para a outra apertar o diafragma com as duas mãos.
Quando uma ensina a outra a gritar: “Aperta o diafragma e encha a boca de ar como se o céu fosse uma catedral”!
Quando ia acontecer o primeiro “selinho” e não foi.
Quando elas dançam juntar na máquina, na loja de game.
Quando uma delas diz o que é lírio: “Te desafio a me amar”.
Quando uma delas diz.”Errei sim, mas tenho certeza que faria de novo”.

Só os tolos são românticos.
Só os tolos acreditam em amor á primeira vista.
Só os tolos acreditam em alma gêmea, cara metade e loucuras de amor!
Deve existir uma terra para os tolos.
Só preciso descobrir o caminho.

-O amor é assim...fazer coisas, que são possíveis só com aquela pessoa.

IMAGINE EU & VC: Quando o amor acontece, nada consegue conter.

(TEMA DO FILME)

Imagine Eu E Você.
Eu imagino.
Penso em você dia e noite.
É o certo.
Pensar na garota que ama.
E abraçá-la com força.
Tão felizes juntos.

Se pudesse ligar para você.
Investir uma moeda (crédito).
E você dissesse:
Que me pertence.
E me tranqüilizasse.
Imagine como o mundo seria.
Tão bom.
Tão felizes juntos.

Não me vejo amanhã ninguém.
Além de você.


Por toda vida.
Quando está comigo.
Os céus ficam azuis.

Por toda minha vida.
Eu e você.
Você e eu.

Não importam como jogam os dados.
Tinha de ser eu e você.
A única para mim é você.
E você é para mim.
Tão felizes juntos
Eu e você.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Frio conforme o cobertor...

Será que existe cobertor para um frio desse
tamanho?
Foram anos de lembranças, momentos, saudades,
inseguranças...
Como pode alguém deixar o ser amado assim?
Por escolha.
Por vontade própria.
Por intermédio de ninguém.
Escolher o abandono
sem volta. Sem segunda chance.
Como alguém pode explicar á partida em um.
Um bilhete.
Uma carta.
Um email.
Nunca bastariam para justificar
essa ação.
Entendo que só quem comete esse ato pode dizer o motivo dessa
atitude.
Só estando no seu lugar para entender.
Para quem fica é a morte
em vida.
Como passar por todas as fases de uma perda sem o pior dos
sentimentos, culpa.
Vai passar, dirão alguns.
O tempo é o melhor remédio
dirão outros.
Mas a custa de quanto sofrimento?
Quanto
praguejar?
Quanta saudade?
Gostaria de poder ter uma palavra de
alento.
Não encontrei nem uma.
Então deixo um acalento.
Dorme menina
do meu coração....

Sonhei...

Estava eu na fila de mais uma sessão do Festival de cinema conversando.
Que todos os meus filmes são histórias de mulheres.
Com exceção dos “tapa buracos” entre as sessões escolhidas, com exceção de um realmente.
Dizendo não entender como pode alguém não priorizar o amor de uma mulher?
Uma mulher (senhora, mãe. Avó e ect...) disse ter amado muitos homens. Mas só ter descoberto o amor verdadeiro com o nascimento da neta. Por ser uma amor desprovido de responsabilidade, troca, “querer comer” – a tal posse.
Não sou de tantos amores, porém sei que.
Posse, um sentimento de aprisionamento.
Amor, um sentimento de liberdade.
Inversão de sentimentos.
“Seu corpo lhe pertence”. Ensinou o feminismo.
“O maior prazer é dar prazer ao outro”.Diz a Rita Lee.
“Saber amar é querer o bem do outro”. Falou Arthur Távola.
Dormir pensando nisso. Sonhei “Highlander”.
Acho que pesadelo e não sonho. Por dois motivos:
Primeiro meu coração não suportaria vê-la todos os dias.
Depois da Soundtrack Super-Heróis.
O que era platônico tornou-se desejo.
Viu! O deu vê-la dançando bem demais!

Segundo ela tinha alisado seus, meus cachinhos!
Meus cabelos cacheadinhos!
Justamente uma das qualidades que faz dela única, musa.
Entre as mulheres. Foi pesadelo!
Foi pesadelo. Meu coração não suportaria.
Justamente ele que diz:
“Pode controlar todo seu corpo.
Até dissimular o seu olhar, quando ela aparece.
Nesse caso, tenho vontade própria, sou todinho dela.
A alegria que sinto por ela existir.
Por ela está bem.
Por ela ser feliz, mesmo vivendo em Dogville.
Por ela fazer cinema.
Por ela ser cineasta.
Por ela gostar de carnaval de rua.
Por ela adorar um bloco.
Por ela ter dito – Se não é amor o que é então?”

Dizem que é obsessão.
Dizem que é loucura.
O que é a paixão, se não uma obsessão.
O que é o amor, se não uma loucura.
De querer bem ao outro mais do que a si mesmo?

terça-feira, outubro 24, 2006

Quem tem o direito, que direito tem alguém, de possuir assim?!

“- Pensei que te construía
para a multidão mas era para
mim que te estava construindo...
Queria ser eu só a ver-te,
mergulhando na minha
admiração. Senti por ti essa
espécie de ciúme que deve
empolgar um artista que mostra
aos estranhos a sua obra. Que é
que eles sabem de ti? Eu é que
sei onde se deve olhar. Eu é que
sei onde ficaram as minhas noites,
os meus olhos, a minha vontade:
como os escultores sabem onde
ficaram as suas mãos, os seus
intuitos, e a obstinação da matéria
viva em escapar...Ninguém te
entende, senão eu. Ninguém tem o
direito de te amar!”


Trecho da peça “Ás de ouro” de Cecília Meireles.

“Les Filles du Botaniste”

Por que os melhores filmes de amor neste momento são entre mulheres de etnia oriental?
Por que elas são meigas, doces, serenas, servis e até submissas?
Se não admiro mulheres submissas, como gosto tanto de filmes entre mulheres de olhos puxadinhos?
Será que o mercado se abriu para eles?
Será que o oriente se liberou e está mais tolerante com a diferença?
O que me surpreendeu, foi ir ver um filme de amor. Pela sinopse do jornal.Chegando lá, ser uma história de amor entre duas mulheres.
Pelo que vejo cada uma das histórias é mais linda que a outra. Os silêncios, o calar, o contemplar. Mesmo quando o cenário não é o oriente como em “Livrando a cara”, uma pseudocomédia, com uma história de amor surpreendente.
Ou como “Les filles du botaniste”.
Que quando percebi, quando dei por mim, estava ela na maior contemplação dizendo: “Como é linda”. “Como é bom, estar aqui com você”.
Lugar comum podem dizer, mas com um porém.
Um que de contemplação que nem uma outra cinematografia ousa, sem parecer enfadonho. Assim como “Casa vazia”, “O arco” e “Primavera, verão, outono, inverno, primavera...” e ect.
Mas a visão do corpo feminino no imaginário de outra mulher é algo misteriosamente sublime. Sentimentalmente superior a qualquer visão do corpo de mulher.
Sem esquecer a contenção de sentimentos que os orientais possuem. As mulheres orientais são campeãs.
Amei, amei, amei.... LesFilles du Botaniste.
















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quinta-feira, outubro 19, 2006

EU ACREDITO...

Fiz esse depoimento como quem recebe uma graça.
Por ter encontrado esse dizer em seu álbum de fotos.
Digerir, liberar, libertar um sentimento, tantos sentimentos.
Tenho nela uma ”FADA”.
Que me fez uma pessoa melhor ou menos pior?
Que me livrou de uma amarra.
Que amor pode ser mendigo.
Desde que seja amor...

Para: CAROLINA G.

Essa pessoa que surgiu por acaso.
Como um feito feixe de luz.
Como um astro no firmamento.
Como um encontro casual.
Como freqüentadora dos mesmos ambientes culturais.
Se for verdade que coincidências não existem.
Nesse caso é prerrogativa para que isso se confirme.

Na procura de saber se o rosto vista no ambiente cultural.
Era o mesmo que visto na comunidade, me dirigi ao seu scrapbook!
E encontrei uma simples frase. São palavras sua.
De junção de acontecimento e ocasião.
Não para mim.

Essa frase me fez digerir, determinada situação que nada conseguia.
Fez-me entender, que se uma mulher pensa assim, outras pode pensar.
Destravou pensamentos e sentimentos que a muito me incomodavam.
Tanto que após, brinquei até com isso no Orkut.

Nunca deixe de ser encantadora.
Nunca deixe de transmitir carinho.
Nunca deixe de fazer desejoso da sua amizade.
Quem possuindo sensibilidade, para enxergando além da pessoa, descobrir o ser.
Para mim você é uma “FADA”. Em todos os sentidos.
De iluminação.
De bondade.
De carinho.
E respeito.
Percebendo tudo isso sem estar contigo pessoalmente.
Fico a imaginar, como são privilegiados seus amigos de poderem contigo estar e contar!
“Minha fada” só pode dizer uma coisa:
“EU ACREDITO EM AMOR MENDIGO”.









MENDIGO DE AMOR
Quisiera probar lo que llevas dentro,
eso prohibido que pasión desata;
eso que siempre guardas y ocultas,
pero que la mente siempre lo arrebata.

Piel la tuya, que acalora y rima,
mis versos de fuego que al arder
consumen el ansia, y mis deseos,
dentro de tu vientre se irán a perder.

No importa que pecado cometa,
al penetrar tu cuerpo con el mío,
si solamente lo pienso y lo deseo,
siempre obtendré el mismo castigo.

Dame más y aprieta mi muslo,
acurruca tu alma sobre mi pecho
y deja que tu boca grite al caer
tu suspiro final sobre mi lecho.
(Misanto Suncín)

quarta-feira, outubro 18, 2006

"O BRILHO DOS MEUS OLHOS"


Festival de Cinema de Brasília
seleciona seus inéditos.

Seguindo a linha de selecionar somente filmes inéditos.
Ontem o Festival de Brasília divulgou sua lista de concorrentes.
- “Batismo de Sangue”, de Helvécio Ratton.
- “Cleópatra”, de Julio Bressane.
- “Baixio das bestas”, de Cláudio Assis.
- “Quero”, de Carlos Cortes.
- “O engenho de Zé Lins”, de Vladimir Carvalho.
- “Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá”, de Silvio Tender.

A comissão de seleção de curtas de 35 , escolheu 12 filmes, 4 deles sendo de Brasília.
Do Rio os selecionados foram:
- “O brilho dos meus olhos”, de Allan Ribeiro.
- “Helena Zero” de Joel Pizzini.
- “O homem-livro”, de Anna Azevedo.

O festival terá início em 21 de novembro, terminando dia 28.


Mostra Competitiva 35mm – curtas 35mm

O brilho dos meus olhos
Direção: Allan Ribeiro
ficção pb 35mm 11min RJ 2006
Em busca de um momento prodigioso, para que faça algum sentido continuar vivendo.
elenco Marcelo Dias, Mestre Evandro e Dona Antônia
produção executiva Ana Alice de Moraes roteiro e montagem Allan Ribeiro fotografia Pedro Faerstein som Rodrigo Maia direção de arte e cenografia Paula Gurgel e Julia Pina figurino Andressa Camargo e Flávia Souza trilha sonora Rodrigo Marconi música original Gonzaguinha produtora Universidade Federal Fluminense
filmografia Papo de Botequim, 2004; Boca a Boca, 2003; Senhoras, 2002; e Desconforto, 2001.

terça-feira, outubro 17, 2006

AMIZADE

Amizades se perdem.
Somem, no telefonema que não
podia ter faltado
ou, no perdão, que não pedimos há
mais tempo.
Adormecem no esquecimento da
distância
ou morre, na traição do golpe
inesperado.
Não se iluda: há sempre menos
Amigos do que se pensar ter
e nem todos são tão verdadeiros
assim.
Amizades não trazem o desespero
do amor,
mas a agonia da dor lenta e
silenciosa.
Amizades às vezes se envenenam,
tanto no gesto impensando quanto
na frase errada.
E não se surpreenda se, com toda a
sua complacência,
for mais difícil perdoar um amigo
do que um agressor,
porque sempre se exige mais a
quem mais se dá.
Amigos muitas vezes nos fazem
surpresas
e não se pode dizer que sejam
todas agradáveis.
E, se de repente eles se apartam de
nossas vidas
sem qualquer satisfação ou uma
despedida sequer,
só nos resta aceitar a verdade
de que os amigos nem sempre são
pra sempre.

José Henrique Calazans de Souza,
20 anos.
Magazine – 10/10/2006

VI HIGHLANDER...

Estava reticente em escrever aqui pelas emoções vividas no Festival de Cinema que foram muitas! Mais. Vi Highlander!

Tenho uma teoria que se a pessoa muda o trajeto da viajem, do caminho, do passeio, do retorno e ect. Encontra alguém diferente. Então hoje vindo do Maison de France mudei o caminho e encontrei quem, quem, quem? Highlander!!!

Vi Highlander de chapéu!
Vi Highlander de chapéu!
Vi Highlander de chapéu!


De saia rodada!
De sandália de tirinha!
De sandália bem fininha!


Vi Highlander de chapéu!
Vi Highlander de chapéu!
Vi Highlander de chapéu!


- É um contentamento descontente...
Mas dessa vez ficou só o contentamento, culpa da saudade...

terça-feira, outubro 10, 2006

ELA SABE POR QUE! THE L WORD!

Não me arrependo
(Caetano Veloso)


Eu não me arrependo de você
Você não me devia maldizer assim
Vi você crescer, fiz você crescer
Vi 'cê me fazer crescer também p'ra além de mim

Não, nada irá nesse mundo apagar o desenho que temos aqui
Nem o maior dos seus erros meus erros, remorsos, o farão sumir
Vejo essas novas pessoas que nós engendramos em nós e de nós

Nada, nem que a gente morra, desmente o que agora chega a minha voz!
Nada, nem que a gente morra, desmente o que agora chega a minha voz...

segunda-feira, outubro 09, 2006

MADONNA!!!


A DEUSA...
A MUSA...

O ÍCONE DA MÚSICA POP EM TOKYO.

quarta-feira, outubro 04, 2006

FESTIVAL DO RIO 2006!!!

Não há nada mais importante que a mulher, o resto é bobagem!
(Oscar Niemeyer)

ANJOS EXTERMINADORES: Voyeurismo puro da melhor qualidade. Pelas mulheres. Pelas cenas. Inesquecíveis. Anjos ou demônios? Demônios e anjos? Anjos a exterminar nossos desejos. Nossos demônios...


Les Filles du Botaniste:POR QUE PARA MIM O MAIOR ALCANCE DO AMOR É DEPOIS DO ENCONTRO, NUNCA MAS HAVER SEPARAÇÃO, NEM A MORTE, NEM DEUS, NEM FÉ, NEM RELIGIÃO. NADA, NEM NINGUÉM. DOIS SERES INSEPARÁVEIS.

>>>>>>>>>>FESTIVAL DO RIO 2006
Les Filles du Botaniste*****
A esposa do pescador
Desilusões
Verão em Berlim
Princesas***
O retrato de uma mulher distante
A estrada
Milarepa
Como você está linda
Caindo de amor
Deite comigo
Sonhos com Shanghai***
Inimigos do Império
Sonia
O tempo congelou
Puccini para iniciantes
Paris, eu te amo****
En Soap
Enquanto isso
Todos os dias antes do amanhã
4 mulheres descalças
Pouco a pouco
Irmão padre, irmã puta
Isabella***
O amor e a cidade
Os anjos exterminadores****
Madeinusa
Quando eu era cantor(Um amor, com canções de amor!)
Backstage
Só Deus sabe