sexta-feira, julho 06, 2007

Paris, eu te amo. Revendo.


Eu vi highlander.
De cabelos curtos.
Enroladinhos cortados.
Nuca branca de fora.
Cor de garça.
Cor de neve.
Cor de persa.












Eu vi highlander.
Coração pulsar.
Como a muito não fazia.
Olhos marejar.
Todo ser tremer.
A noção perder.
Não saber se é noite ou dia.

Eu vi highlander.
De piercing no nariz.
De óculos da moda.
Outra vez sorrir.
Receber cafuné.
No joelho descansar.
Na parede encostar.




Eu vi highlander.
Meu Deus muito bom!
Deus meu bom demais!
Não sei o que da recaída.
Coisa de saudade contida.
Que raiva ter visto.
Que raiva ter sentido.










Eu vi highlander.
Ninguém melhor num vestido.
De preto, ninguém melhor pode ficar.
Quem é todas juntas num só ser?
Quem faz o bem que ela faz?
Como é bom fantasiar esse sonho
Como é bom dele se alimentar!







Eu vi highlander.
Meu cinema!
Minha fuga!
Minha fantasia!
Meu romance!
Minha canção!
Minha luxúria e castidade.







Eu vi “Paris eu te amo.”
Paris, eu te amo?
Paris, eu te amo né?
Paris, eu te amo.
Paris, eu te amo!
Paris, ah como te amo!
Ah Paris, eu te amo!!!
















Canto Triste
Composição: Edu Lobo/ Vinícius de Moraes

Volta pra mim
Desponta novamente no meu canto
Eu te amo tanto mais, te quero tanto mais
Há quanto tempo faz partiste
Como a primavera que também te viu partir
Sem um adeus sequer
E nada existe mais em minha vida
Como um carinho teu, como um silêncio teu
Lembro um sorriso teu tão triste
Ah, Lua sem compaixão, sempre a vagar no céu
Onde se esconde a minha bem-amada
Onde a minha namorada
Vai e diz a ela as minhas penas e que eu peço
Peço apenas
Que ela lembre as nossas horas de poesia
Das noites de paixão
E diz-lhe da saudade em que me viste
Que estou sozinho e só existe
Meu canto triste
Na solidão

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