terça-feira, maio 05, 2009

Saudade que doí digerir...

Rotina do desencontro

Alguém disse que ele a espera
no vão dos trilhos
na pressa dos dias primitivos
aguarda ela passar
Impreciso entre os outros transeuntes
disfarçado simbólico
falsamente distraído
contando os minutos duvidosos
e o retinir do peito invadindo ansiedade
E quando o horizonte inebriante de suas passadas surgem
não é só o chão que sente
seu corpo todo sente também
anestesiado pela ânsia de contato
mesmo que breve
Arqueja
Arfa
Sente o suor pegajoso de mãos geladas
E ela vai
some na neblina misteriosa que a protege
Mística quase
a tal moça do mêtro

Todo dia de manhã me perco ao te encontrar
Um dia você se encontra em mim pra variar?

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