quinta-feira, abril 27, 2006
Mendigando Atenção! Como ela já disse, olho eu aí outra vez!
Que culpa tenho eu! Se ela faz cinema! E como diz Chico:”Ninguém me faz o bem que ela me faz!” Como deixar esse grito preso na garganta. “Ela faz cinema, cinema. E ninguém me faz o bem que ela me faz...”.
Ela faz cinema
Chico Buarque
Quando ela chora
Não sei se é dos olhos para fora
Não sei do que ri
Eu não sei se ela agora
Está fora de si
Ou se é o estilo de uma grande dama
Quando me encara e desata os cabelos
Não sei se ela está mesmo aqui
Quando se joga na minha cama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é a tal
Sei que ela pode ser mil
Mas não existe outra igual
Quando ela mente
Não sei se ela deveras sente
O que mente para mim
Serei eu meramente
Mais um personagem efêmero
Da sua trama
Quando vestida de preto
Dá-me um beijo seco
Prevejo meu fim
E a cada vez que o perdão
Me clama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é demais
Talvez nem me queira bem
Porém faz um bem que ninguém
Me faz
Eu não sei
Se ela sabe o que fez
Quando fez o meu peito
Cantar outra vez
Quando ela jura
Não sei por que Deus ela jura
Que tem coração
e quando o meu coração
Se inflama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é assim
Nunca será de ninguém
Porém eu não sei viver sem
E fim.
quarta-feira, abril 26, 2006
domingo, abril 23, 2006
Num ponto de ônibus, sábado à noite na Lapa, como sempre lotada de gente.
Chegando no ponto de ônibus vejo duas garotas, uma encostada num carro às lágrimas e outra falando com ela sem parar. E um grupo de amigos que estavam com elas à meia distancia. Enquanto uma só chorava a outra não se cansava de falar. Coisas que pelo jeito já não faziam muito sentido e que machucavam quem falava e ouvia. Depois de um certo grau de emoção quem fala e quem houve já perderam a noção... E quando a que chorava tentava falar. A que falava, argumentada com mais energia ainda.
Quando chega um ônibus, as duas param na duvida se ele serve para levar ao lugar que uma delas desejam ir ou não. A que falava vai correndo perguntar. Diante da resposta, chama a outra que sai correndo em direção a entrada dianteira do veículo. Quando ela sob a escada, a outra fica na rua olhando para ela. Da escada a que chorava da um selinho na que falava. A que falava, com os olhos cheio de lágrimas. Se segurando para não chorar diz: “Eu te amo”! Que lindo, meu Deus!!! Não me canso de reprisar essa cena na minha mente. Meu “HD” não faz outra coisa. Num tempo, onde os namorados não se tocam e as pessoas “ficam” com tantas e não estão com ninguém. Essa cena é um privilegio.
É ou não é uma cena de cinema? Que coisa mais linda! Ao mesmo tempo em que passa uma emoção tão boa. Como é uma pessoa dizendo que ama. Fico com aquela pergunta de sempre. Por que não usar o tempo junto para o amor e deixar os momentos distantes para as brigas? Por que essa constante de brigar, discutir e discordar quando se está junto e sofrer e sentir saudade quando a companhia e a ausência de quem se ama?
Uma vez disse a uma amiga, para se acabar uma divergência com uma mulher é só deixar ela ficar com a última palavra. Ela me perguntou e quando são duas mulheres como é que faz? - Realmente por vezes até é surpreendente como duas mulheres que se amam podem brigar tanto, ou melhor, discordar tanto. – Pensei, não estou certo, mas quem quiser a paz cala primeiro...
Quando é que os amantes vão entender, que quando se está ao lado de quem se ama o relógio é o pior inimigo???
sábado, abril 22, 2006
Conheci uma estrela!
Iluminou minha Freedom e Maratona.
Quem sabe minha Soundtrack?
Meu profile.
Meu MSN.
Meus scraps.
Conheci uma estrela!
Que diz não tomar a iniciativa.
Algo que comigo ousou fazer.
Surgiu no meio da balada.
Como um cometa.
Tornando-se minha estrela!
Conheci uma estrela!
Perguntou e perguntei se sito muito ela.
Disseram-me para perguntar a outra amiga.
Pela reação, ela é o assunto constante.
Pelo jeito só falo nela.
Estreando, é o momento dela.
Conheci uma estrela!
Xiii, já lhe fiz até confidencias.
Ela falou-me, até quando eu estava sonhando.
Se às vezes digo minha, não é por posse.
É sim por ela ser a mais nova estrela,
Na constelação de amigas minhas.
Conheci uma estrela!
Como pode o universo,
Permitir que dele se desprenda?
Ah, isso não quero saber.
Existem planos, que só a ele pertencem.
É muito bom com ela estar!
Conheci uma estrela!
Estrelas cadentes.
Estrelas do mar.
Estrelas na noite.
Estrela de dia.
No momento alegro dizer:
Ela é minha estrela guia.
Conheci uma estrela!
Se me derreto, é fraqueza minha!?
Se em outro assunto não falo, é feitiço dela!?
Se sou grão de areia.
Se sou gota no oceano.
Isso é com ela...
Hoje ela é estrela minha!
cuodan.net/~xsdg/stuff/photos/m20/embrace.jpg
domingo, abril 09, 2006
Pensar em você(Chico César)
É só pensar em você que muda o dia.
Minha alegria dá pra ver.
Não dá pra entender.
Nem quero pensar se é certo querer.
O que vou lhe dizer:
Um beijo seu e eu.
Vou só pensar em você.
Se a chuva cai e o sol não sai.
Penso em você.
Vontade de viver mais.
E em paz com o mundo
E comigo (e consigo)
sábado, abril 08, 2006
Falar
JÁ FUI DE ESCONDER O QUE SENTIA, E sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.
Assisti ao filme “Mentiras sinceras” com uma pontinha de decepção — os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco — mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração. Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira.
Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.
Tão banal, não?
E no entanto esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é — ou foi — importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.
A maioria das relações — entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos — ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Podem-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.
Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós — e este “a nós” inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e avaros ao economizar nossos “eu te perdôo”, “eu te compreendo”, “eu te aceito como és” e o nosso mais profundo “eu te amo” — não o “eu te amo” dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o “eu te amo” que significa: “seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo”.
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.
E-mail: martha.medeiros@oglobo.com.br
(Aguardando imagens)
...de que planeta voce veio?
Se a verdade está lá fora, apesar de não gostar. Fui lá fora ver, onde é que ela está.
Moro na cidade do Rio de Janeiro.
Que apesar de dizerem e ser violenta.Ainda é maravilhosa.
Na região sudeste.De um país chamado Brasil.
Situado na América, do sul.Para ser mais preciso.
No hemisfério sul.De um planeta chamado terra.
Onde o ser que se diz dominante e racional.
Mata os seus semelhantes, por nada.
Elimina as outras espécies por prazer.
Destrói o seu habitat, diariamente.
E não tolera o diferente.
Por isso saímos às ruas em passeatas, contra a:
Discriminação racial.
Discriminação sexual.
Discriminação religiosa.E ect, ect, e ect...
Onde um guerrilheiro morto no século passado.
Tornou-se ícone da juventude.
E cada dia é mais difícil.Seguir o que Jesus e Gandhi nos ensinaram.
A PAZ.
Amém.
sábado, abril 01, 2006
Desconexão...
Encontrei a poderosa do CCBB...
Encontrei a deusa, a musa e para minhas amigas,
a highlander. No ponto do Paula Ramos.
Fui atropelado pelo “poder das mulheres baixas”
no Passeio Público.
Porém, contudo, todavia, entretanto.
Nem sombra dela & Cia.
Estou em desconectado com o universo.
Por falta de uso, do meio de comunicação.
Se assim é com o universo.
Deve assim ser com as pessoas também.
Preciso dessa comunicação.
Por que preciso...
Por que adoro andar de mãos dada.
Por que não sei tomar a iniciativa.
Por que quero abraçar, mas tenho vergonha.
Por que não sei parar de olhar.
Por que tenho bom humor.
Por que viajo.
Por que eu amo cinema.
Por que eu acredito no amor.
Por que se faz necessário
uma parceira de vida.
Por que ela??? É tão bonita.
Bonita Demais
Vinicius/Tom
Por que você que é tão Bonita
Tem esse ar distante assim
Diz porque o seu olhar hesita, hesita
Eu tenho tanto amor em mim
O amor é a coisa mais Bonita
É feito dois igual a um
E, no entanto, seu olhar hesita
Você tem medo de depois
Bonita
Talvez Bonita demais
Bonita
Bonita de nunca ser minha
Jamais
E assim,
Meu amor reflita, reflita,
Bonita
Pra que ser assim
Bonita, Bonita