quinta-feira, outubro 11, 2007

Revendo “Memórias de uma gueixa”.

Lembrar do amor que tive, não realizado.
Sentimento que parece sem fim.
Com tantas historias de desencontros nesse Festival.
Necessitei ver uma das poucas batalhas onde o amor é vencedor.
Dessa vitória, já tinha eu esquecido.
Só me lembro do “Feitiço de Áquila”.
Já disseram que o amor sentido não realizado é amor eternizado.
Fico com as palavras do filme:
>>>“O coração morre lentamente perdendo as esperanças como folhas.
Até que, um dia, nada resta.
Nenhuma esperança.
Não resta nada.
Ela se pinta para esconder o rosto.
Seus olhos são águas profundas.
Gueixas não têm desejos.
Gueixas não têm sentimentos.
A gueixa é uma artista de um mundo flutuante.
Ela dança. Ela canta. Ela o entretém.
Como ele quiser.
O resto é escuridão.
O resto é segredo.”

“Não podemos pedir ao sol, mais sol
Ou a chuva, menos chuva.
Para os homens, as gueixas são apenas meias-esposas.
Somos as esposas da noite.
Mesmo assim, conhecer a bondade...
Depois de tanta maldade...
Ver que a menina mais corajosa do que ela imaginava...
Teria suas preces atendidas...
Isso não é o que chamamos de felicidade?
Afinal estas não são as memórias de uma imperatriz, nem de uma rainha.
Estas são memórias de um outro tipo.”

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